Psicoterapia e autoestima: estratégia para o fortalecimento pessoal
- Camila Tasca
- 21 de mar. de 2024
- 2 min de leitura

E aí, mulherada! Tudo bem com vocês?!
Bora falar de como a autoestima está presente no dia a dia e de como a psicoterapia pode ajudar no fortalecimento pessoal, na autopercepção e autoinvestimento?
Vou trazer aqui um pouquinho do contexto teórico pra vocês. Via de regra, para que possamos nos enxergar como indivíduos, a gente se utiliza das nossas experiências, sejam elas sensações, percepções, eventos; tudo isso nos afeta sem que, muitas vezes, estejamos conscientes desse processo.
Nós vamos nos formando enquanto seres humanos a partir dessa dialética: como afetamos e somos afetados, e com isso vamos pensando, nos comportando, sentindo, formando nossos valores e nos identificando (ou não) com o meio em que estamos inseridas, sempre buscando o melhor para nós mesmas. Vocês conhecem Carl Rogers? Ele foi o psicólogo precursor da teoria da personalidade dentro da abordagem centrada na pessoa (ACP).
Bom, vou usar dele pra falar sobre congruência e incongruência e aí chegaremos na questão da autoestima, prometo! Fica aqui comigo!
Rogers vai dizer que a partir dessa dialética que eu falei anteriormente, surgem experiências e comportamentos congruentes e incongruentes. Congruentes quando há exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência, indicando coerência interna e autenticidade da pessoa, o que a ajuda a aceitar seus sentimentos, experiências e as atitudes do outro. É alguém capaz de pensar realisticamente.
Agora a incongruência faz com que a pessoa se sinta ameaçada, ansiosa, se comportando na defensiva, com um pensamento limitado e rígido.
Bom, tudo isso para construir o pensamento sobre a autoestima. Esse foi um conceito criado por Stanley Standal em 1950 (muito novo), que diz ser uma necessidade adquirida, que significa o seguinte:
A satisfação dessa necessidade baseia-se em inferências do outro em ligação com as próprias experiências;
Percebendo que se satisfaz a necessidade de estima dos outros satisfaz a sua, torna-se uma necessidade recíproca;
A necessidade é reforçada pelas experiências sociais e valorização do outro;
Tudo isso faz com que essas experiências de autoestima sejam experimentadas de forma positiva ou negativa. Agora, vamos pensar sobre como a psicoterapia se encaixa nisso tudo. A psicoterapia oferece um espaço seguro para explorarmos essas questões.
Uma psicóloga pode ajudar a identificar padrões de pensamento negativos que afetam a autoestima e trabalhar para mudá-los. Além disso, a terapia pode ajudar a desenvolver habilidades de comunicação e assertividade, fortalecendo a capacidade de se expressar e se afirmar de forma saudável.
Ao longo do processo terapêutico, é possível aprender a se valorizar mais, reconhecendo suas qualidades e conquistas, e a se aceitar com todas as suas imperfeições. A terapia também pode ajudar a cultivar relacionamentos mais saudáveis, onde a autoestima é nutrida e respeitada.
É importante lembrar que o caminho para uma autoestima saudável pode ser desafiador e levar tempo, mas cada passo dado na direção do autocuidado e do autoconhecimento é valioso.
E a psicoterapia pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo, fornecendo suporte, orientação e insights que nos ajudam a crescer e nos desenvolver como indivíduos confiantes e autênticos. Se você está lutando com questões de autoestima, não hesite em buscar ajuda.
Uma psicóloga qualificada pode fazer toda a diferença no seu processo de cura e crescimento pessoal.
E aí, vamos juntas?
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